Heritage
A história que nos define
Tipografia
A memória da tipografia aqui existente torna-se visível na mesa de tipógrafo e nas suas gavetas que decoram as paredes do acesso interior ao nosso restaurante “Tipografia”.
“Padeiro” de Marcos Milewski
Escultura em arame metálico e resina realizada, por encomenda, por este artista plástico residente na Madeira, evocando os homens que aqui trabalharam neste forno, que se mantém na sua forma original.
Dragoeiro
Dracaena draco é uma planta endémica que cobria a costa sul das ilhas da Madeira e Porto Santo. A sua seiva, em contacto com o ar, oxida e torna-se vermelha como sangue. Este “sangue de dragão” era utilizado como corante em fármacos e tinturaria desde o século XV, tendo a sua procura e exportação levado à quase extinção do dragoeiro.
Passeio pelo jardim
O jardim é o espaço ideal para uma viagem de três séculos de história e de arquitetura urbana através da cor. O edifício restaurado do século XVIII, pintado em ocre com uma tinta à base de cal, vai buscar a cor recorrente nas fortalezas da Madeira e o rosa, tão comum nas quintas madeirenses, foi mantido na zona da biblioteca, respeitando a cor já existente nesta parte do imóvel.
Pastelaria Íris
Na rua das Pretas, que mantém a mesma traça do século XVI, havia no século XX a Pastelaria Íris, relembrada no nome do bar lounge e no seu letreiro (parcialmente original).
Vinho “Zeca”
Estão também expostas algumas garrafas do vinho “Zeca”, diminutivo pelo qual o fundador do hotel, José Nicolau Fernandes Correia, é conhecido. Foram produzidas 300 garrafas numeradas deste vinho comemorativo dos 80 anos do Senhor Zeca, tratando-se de um “blend” específico, criado pelo enólogo Jorge Ventura a partir dos vinhedos da Quinta da Lapa (Tejo), para celebrar este aniversário.
Casa Pathé
No andar superior da Tipografia da Rua das Pretas (anos 50), havia o armazém da Casa Pathé, comércio de venda de artigos diversos, nomeadamente de fotografia e de música, com sede na Rua Câmara Pestana. Estes são alguns dos objetos recuperados desse espólio.
Os Correia
Pintura, por encomenda, de Filipa Venâncio, retratando os proprietários do nosso hotel, José e Zita Correia, no seu espaço familiar.
“O Pão” de Marco Fagundes Vasconcelos
Com o mesmo tom de azul do anil utilizado no processo de estampagem do bordado Madeira, o artista criou, por encomenda, um conjunto de seis quadros, celebrando o pão produzido outrora neste espaço.
“Padeira” de Carla Cabral
A artista plástica criou, por encomenda, em óleo sobre madeira, uma “Padeira”, que batizou, por razões pessoais, de Guiomar. No entanto, curiosamente viveu no nº 20 da Rua do Castanheiro, D. Guiomar Madalena de Sá e Vilhena, (1705-1789), herdeira dos negócios de família, que geriu e aumentou desde 1766.
Santo António de Lisboa (1191/95? -1231)
Nascido em Lisboa, é também conhecido como Santo António de Pádua, onde morreu a 13 junho de 1231. Da Ordem dos franciscanos, é um dos santos mais populares da Igreja Católica.
A Madeira de outros tempos
Este biombo, encomendado à pintora Filipa Venâncio, é constituído por seis painéis (I-VI, da esquerda para a direita), cada um com três imagens (1-3, de cima para baixo) representativas da Madeira antiga, como os transportes tradicionais, atividades desportivas ou eventos marcantes que foram construindo a sua História. A obra é uma recriação da artista a partir de fotografias da época.
A estrutura do século XVIII
O arco em cantaria e o teto são testemunhos do edifício do século XVIII. Aqui funcionou uma padaria, que se materializa em dois fornos que, na época, é provável que estivessem no exterior, mas que atualmente se encontram um na biblioteca (desativado) e outro no jardim (forma original).
O til e a floresta Laurissilva
O pé da mesa é metade do tronco de um velho til (Ocotea foetens), espécie que constitui uma das três comunidades (Barbusano, Til e Vinhático) da floresta Laurissilva madeirense.
Os garrafões e o vinho Madeira
A casta Malvasia foi introduzida no povoamento inicial e a primeira exportação, em 1515, foi para a corte de D. Francisco I, rei de França. Todavia, tinha pouco relevo na economia, porque até à primeira metade do século XVI, a Madeira era sobretudo um dos principais mercados do açúcar do Atlântico.
Toalha em Bordado Madeira
O Bordado Madeira, tradicionalmente produzido para uso pessoal por damas nobres desde o século XV, torna-se importante na economia da ilha na segunda metade do século XIX.
No coração …
Situado no coração do Funchal, entre a “cidade do açúcar” e a “cidade do vinho”, o Castanheiro Boutique Hotel foi criado a partir de cinco edifícios de diferentes séculos (XVIII, XIX e XX), onde funcionaram vários negócios: padaria, tipografia, casa de bordados, pastelaria.
O nosso logotipo
O logotipo do nosso hotel representa um castanheiro (Castanea sativa), árvore tradicional na paisagem rural da Madeira, cuja cultura remonta aos primórdios da colonização da ilha (século XV). No extremo norte desta rua houve um gigantesco castanheiro.