Dracaena draco é uma planta endémica que cobria a costa sul das ilhas da Madeira e Porto Santo. A sua seiva, em contacto com o ar, oxida e torna-se vermelha como sangue. Este “sangue de dragão” era utilizado como corante em fármacos e tinturaria desde o século XV, tendo a sua procura e exportação levado à quase extinção do dragoeiro. Graças à preservação das sementes, à sua utilização apenas como planta ornamental e à sua longevidade (pode atingir os 500 anos), espera-se que o dragoeiro continue a fazer parte da flora madeirense.